EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CORPO DO ADOLESCENTE EM CRESCIMENTO E SUA SEXUALIDADE
Alexandre Sampaio de Moura*; Luciana Camponez de Ávila Menezes**; Adriana Huida dos Santos**; Jaqueline de Castro Luz**; Jéssica Véras Gonzaga de Moura**; Jessika Alves Maganha**; Jordana Afonso Dias**; Laura Gomes Machado**; Paula Peixoto Tavares**.

Estudos confirmam que a idade mediana da primeira experiência sexual para homens e mulheres vem diminuindo, o que reforça a necessidade de medidas tanto preventivas quanto paliativas para esse fenômeno (UNICEF, 2002). A sexualidade para adolescentes deve ser vista como um exercício de responsabilidade, mas para isso, é preciso vencer um dos maiores desafios do Estado que é a conscientização e construção do pensamento crítico desses jovens. (Ministério da Saúde, 2011). Ampliar o conhecimento dos adolescentes a respeito de sua sexualidade e afetividade, com a finalidade de reduzir as taxas de gravidez e prevenir as doenças sexualmente transmissíveis. Essa intervenção pretendeu reduzir taxa de gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis, além de formar o pensamento crítico dos adolescentes em relação à sexualidade. O projeto foi executado na Escola Estadual Afonso Pena, em Belo Horizonte, no mês de dezembro de 2011, com uma turma do quinto ano, dividida em dois grupos com 12 alunos cada. A proposta consistia em quatro oficinas de uma hora semanal cada, subdivididas em aquecimento, desenvolvimento e fechamento. As temáticas abordadas foram: Onde está a sexualidade? Ser adolescente; Conhecendo o corpo; Iniciação sexual/ Autoestima e Métodos contraceptivos/ Repercussões da gravidez na adolescência. Ao discutir sobre a adolescência, houve predomínio de relatos de alunos que não gostavam das mudanças físicas dessa fase. Em seguida, os alunos chegaram a um consenso que não devem existir diferenças entre atividades que podem ser realizadas só por um sexo. Após abordar as mudanças físicas que acontecem durante a puberdade, houve grande alvoroço, por ser um tema que muito lhes interessava e eles conseguiram criar um pensamento crítico sobre o tema. E era consenso comum entre eles que os conceitos não haviam sido trabalhados em sala de aula, e foram aprendidos fora de casa ou na internet. Além disso, eles aprenderam o funcionamento e anatomia dos órgãos sexuais, como ocorre a fecundação, o ato sexual, as DST's com ênfase na AIDS e entenderam a importância do uso da camisinha.. Por fim, eles discutiram temas sobre como seria a vida de um adolescente com um filho e a repercussão disso nas suas atividades diárias. No final eles chegaram à conclusão da importância de fazer um planejamento familiar e como isso pode auxiliar na sua escolha profissional futura.

*Professor da UNIFENAS - Campus de Belo Horizonte-MG.
**Acadêmicos da UNIFENAS - Campus de Belo Horizonte-MG.

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