ARRAIÁ DA HEMODIÁLISE: APROXIMANDO O ACADÊMICO DE MEDICINA À ROTINA NEFROPATA
Thaís de Carvalho da Silva*; Lara Miranda Rodrigues da Cunha**; Fernanda de Oliveira**; Jaqueline Soares de Freitas**; Ana Paula Silva Andrade**.

A hemodiálise pode ser realizada em pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica grave. Segundo (ADAM e HERZLICH, 2001), a doença não é somente um conjunto de sintomas; ela é um fenômeno significativo, constitui um transtorno que pode vir a ameaçar ou a alterar completamente a vida do doente. Os pacientes renais crônicos dependentes de hemodiálise apresentam limitações no seu cotidiano e vivenciam inúmeras perdas e mudanças biopsicossociais que interferem na sua qualidade de vida. Por isso, deixar o paciente confortável no ambiente hospitalar pode melhorar a adesão ao tratamento e o prognóstico da doença. JUSTIFICATIVA: Inserir o acadêmico de medicina no contexto da dinâmica da hemodiálise a fim de identificar os elementos que influenciam a qualidade de vida do nefropata em Terapia de Substituição Renal. O "Arraiá da Hemodiálise" foi realizado no Centro de Hemodiálise do Hospital Universitário Alzira Vellano nos dias 24 e 25 de junho de 2015, na cidade de Alfenas-MG, com o intuito de inserir o acadêmico de medicina da Universidade José Rosário do Vellano (UNIFENAS) no âmbito hospitalar e aproximá-lo da rotina do paciente. O evento envolveu a participação de psicólogos, nutricionistas e enfermeiros que ajudaram os acadêmicos nas brincadeiras, nos bingos, nas danças e em "Qual é a música". Além dos preparativos para o "coffee break", uma mesa com doces e salgados típicos e saudáveis. Notou-se a satisfação com que os pacientes acolheram os organizadores. Alguns se mostraram mais resistentes, porém não deixaram de participar. Essa forma foi uma maneira humanizada de acompanhar os pacientes e tornar o ambiente mais alegre, bem como viabilizar a aproximação entre o profissional de saúde e os seus pacientes. AVALIAÇÃO: Brincadeiras, músicas, dietas adequadas são ações que colaboram para que o paciente se sinta acolhido, compreendido, amparado e assistido, aceitando melhor a sua condição e, possivelmente, reduzindo as comorbidades da doença renal crônica.

*Professora do curso de Medicina da UNIFENAS, campus de Alfenas-MG.
**Acadêmicas do curso de Medicina da UNIFENAS, campus de Alfenas-MG.

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