CAPTADORES DE MEDULA ÓSSEA / SANGUE
Fernando Félix Ranuzzi*; Graziela Oliveira Franco Ranuzzi*; Andreia Martins Amaro*; Alessandra Cristiane Alves**; Aline Aparecida da Silva**; Amanda Ronara Alves**; Aparecida Antônia Ferreira**; Áurea Toledo**;Constantino C. de Oliveira**; Geisibel Gonçalves Miranda**; Júnia Luiza Gonçalves**; Laysla Alves Menezes**; Luciana Araújo**; Patrícia Vítor de Mendonça**; Polyana Furtado**; Rafaela Alves Rodrigues**; Vânia de Andrade Reis**; Darcliê Resende dos Santos**; Daniela Regina de Oliveira**; Ildeu Alves de Moura Júnior**

A medula óssea corresponde a 4 a 5% do peso corporal total, e é considerado um dos maiores órgãos do corpo humano. Nela ocorre a hematopoese - formação de células sangüíneas. Na medula encontramos células primitivas, chamadas de células-tronco ou células-matriz, que quando estimuladas para a auto duplicação, iniciam o processo de diferenciação em células-tronco mielóide. O transplante de células tronco hematopoiéticas é indicado em várias doenças do sistema hematopoiético como leucemias agudas, linfomas não Hodgkin, mieloma múltiplo, anemia aplástica severa, imunodeficiência severa combinada, ou seja, doenças que raramente podem ser tratadas por completo sem o transplante de Medula Óssea (BICALHO,2008). O projeto de extensão "Captadores de medula óssea/sangue'' tem como foco principal incentivar, através de ações de educação em saúde, a prática de doação de sangue e do cadastro nos bancos de medula óssea, visando captar e fidelizar mais doadores. Segundo o Ministério da Saúde – BRASIL (2007), apesar de crescente, este número ainda é insuficiente para atender à demanda de pacientes, principalmente pelo fato da probabilidade de se encontrar um doador compatível, o que no Brasil é de um em cem mil. Partindo do princípio de que seria necessário no mínimo dois milhões de doadores potencias considerando que existem duas mil pessoas esperando por um transplante de medula óssea (OLIVEIRA, 2007). O projeto surgiu da importância de trabalhar com a população sobre o ato de doar sangue, já que o estoque reduzido de bolsas sempre foi uma preocupação nos diversos hemocentros do País. Outra proposta é atuar na conscientização e sensibilização da sociedade quanto ao cadastro nos bancos de medula óssea através do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea – REDOME; esse é o foco principal do projeto.O público-alvo é a comunidade em geral e as atividades são realizadas em locais de grande concentração de pessoas como feiras, shoppings, parques, praças, semáforos, escolas e determinados pontos do centro da cidade de Divinópolis/MG. A escolha do local das campanhas se faz pela possibilidade de atingir um maior número de pessoas.As etapas realizadas no projeto são a abordagem, distribuição de folders, palestras e orientações quanto à importância da doação de sangue/medula óssea e explicação sobre os procedimentos, ou seja, explicar de forma precisa e correta como ocorre todo este processo, desde o cadastramento até a doação propriamente dita. Com estas ações pretendemos aumentar o número de indivíduos cadastrados como doadores voluntários de medula óssea, além de proporcionar ao estudante o conhecimento sobre o referido assunto, e de sua atuação direta na realização das ações do projeto.

*Professoresdo curso de Biomedicina da UNIFENAS, campus Divinópolis-MG.
**Alunosda Análises Clínicas Pronatec UNIFENAS – Divinópolis-MG.


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