CORRELAÇÃO O MEDO DO MOVIMENTO/EXERCÍCIO E A CAPACIDADE FUNCIONAL EM PORTADORES DE DOR LOMBAR CRÔNICA.
Ana Maria Abreu*; Viviane Gontijo Augusto*; Marceli Reis**; Mateus Silva Corrêa**; Tamara Damasceno Souza**

A dor lombar crônica (DLC) apresenta-se de forma irregular e intermitente gerando níveis variados de limitação funcional e prejuízo das atividades de vida diária. Portadores de DLC tendem a se sentir incapazes de realizar suas atividades de vida diária e com frequência alimentam uma crença de que toda e qualquer atividade funcional piorará o quadro álgico ou causará certo prejuízo ou limitação física. O medo debilitante do movimento e/ou exercício é denominado cinesiofobia, que em alguns casos, pode conduzir à deterioração musculoesquelética, redução da mobilidade, somatização e sintomas depressivos. Isso gera fuga por parte do indivíduo das atividades que costumava executar, levando a um círculo vicioso de dor, imobilização e dor. O presente projeto teve como objetivo investigar a relação entre a capacidade funcional e o nível de cinesiofobia em indivíduos com DLC. O grupo amostral inicial foi composto por 10 indivíduos, de ambos os sexos e com a média de idade entre 57,20 ±15, 12 anos. Para mensurar o grau de Cinesiofobia foi utilizada a Escala Tampa de Cinesiofobia (ETC) e para a capacidade funcional foi utilizado o Questionário Roland Morris (QRM). O pacote estatístico SSPS 15 foi utilizado para a análise estatística. A análise de correlação de Pearson não demonstrou correlação significativa, entre o escore geral do Roland Morris e o grau de Cinesiofobia (r=0,24; p=0, 1864), o nível de significância utilizado foi de 0,05. No entanto, os homens apresentaram escores maiores na ETC (40,67±12,3) quando comparados com as mulheres (33,2 ±9,1). Já no QRM nenhum homem apresentou incapacidade (6,33± 2,91), sendo que 57% das mulheres apresentaram um escore de incapacidade funcional (14,43 ±5,91). Este estudo encontra-se em andamento e por estes motivos os resultados são parciais. A amostra desejável para completar o estudo é de 293 indivíduos portadores de DLC.

*Docentes do Curso de Fisioterapia da UNIFENAS – Campus Divinópolis
**Discentes do Curso de Pós-graduação em Fisioterapia da UNIFENAS – Campus Divinópolis


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