LIGA DE OFTALMOLOGIA - TRIAGEM NA ESCOLA
Daniela Maggioni Pereira Leão*; Arthur Gonçalves Vilas Boas**; Bárbara de Lima Salla**; Carlos Eduardo Teixeira**; Élida Aparecida Brito Silva**; Felipe Silva Oliveira**; Fernanda Freire Silva**; Laura Inez de Oliveira Santos**; Letícia Albano Hipólito**; Millena Pompeu Magalhães**; Murilo Campos Silva**; Paola Schoroeder Queiroz**; Amanda Batista da Silva Lemos **; Bruno Ferreira Franco Laignier**; Cassiano Casemiro de Carvalho**; Elson da Silva Dourado Junior**; Fernanda Menezes Santana**; Gabriel de Andrade Figueiredo Felix**; Gabrielly Nascimento Ferreira**; Isabella Rodrigues Dias**; Izabella Teixeira Lobo**; Leticia Rocha Araújo**; Moara Rocha Marques dos Santos**; Nathalia Carvalho Silva Lopes**; Rogério Cardoso de Matos Filho**; Terezila Brito Araújo Figueiredo de Brito**; Amanda Aterje Pelloso**; Ana Paula Fraga Cintra Gonzaga**; Beatriz Maria Martins de Souza**; Bianca Prado e Silva**; Carolline Becher Martinez**; Êmille Alves Itavar de Oliveira**; Letícia Peroto Siqueira**; Mariana Abrantes de Pina Afonso**; Mayra de Oliveira Santos**; Monique Rocha Evangelista de Oliveira**; Regiane Virgínia Souza Santos**; Thamiris de Souza Garcia**.

Segundo a CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), mais da metade das causas de cegueira infantil no Brasil são evitáveis e poderiam ser prevenidas. Também é demonstrado, por esse mesmo Conselho que, no Brasil, aproximadamente 20% dos escolares apresentam alguma alteração oftalmológica e que 10% dos alunos do Ensino Fundamental necessitam correção por erros de refração. Neste projeto está sendo realizada a Triagem de alunos do 1º ao 3º anos do Ensino Fundamental das Escolas Municipais João Januário de Magalhães (sendo um total aproximado de 370 crianças) e Tereza Paulino da Costa (um total aproximado de 400 crianças) de Alfenas-MG, totalizando em média uma amostra de 770 crianças. A ação se iniciou em abril de 2015 e tem validade até Dezembro de 2015, sendo a acuidade visual aferida pelos acadêmicos de medicina Unifenas membros da Liga de Oftalmologia. Nosso objetivo tem sido identificar crianças da rede pública de ensino com problemas visuais através de triagem para posterior encaminhamento ao oftalmologista da rede pública de saúde. Essa ação, baseada no projeto já existente do Governo Federal "Olhar Brasil", auxilia crianças em seu rendimento e interesse escolar, já que, muitas vezes, essa faixa etária acaba se desinteressando pelo aprendizado por um problema que poderia ser notoriamente identificado e prevenido. No estudo está sendo utilizado a Tabela de Snellen, um lápis preto para apontar na tabela a linha a ser lida pela criança, oclusores oculares não compressíveis e trena métrica (para medir a distância exata entre a tabela de optotipos e o aluno). O exame está sendo realizado em local calmo e bem iluminado com luz natural, colocando-se a Tabela de Snellen na parede a 5 metros da criança examinada na posição sentada. Ao ser explicado o procedimento à criança (lembrando-se de sempre pedir para que ela mantenha os dois olhos abertos mesmo após oclusão de um deles), oclui-se um olho e a conduz para realizar a leitura da linha indicada pelo acadêmico, segundo normas, realizando o mesmo no olho oposto.

*Professor do curso de Medicina da UNIFENAS e coordenador da Liga de Oftalmologia, câmpus de Alfenas-MG.
**Acadêmicos do curso de Medicina da UNIFENAS e membros da Liga de Oftalmologia, câmpus de Alfenas-MG.


 

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