NA LUTA CONTRA A AIDS/DSTs: UMA TAREFA CONTÍNUA, PROCESSUAL E CONSTANTE
Maria Auxiliadora Soares Prado*; Márcio Moterani Swerts*; Rosamaria Hattge de Oliveira*; Aron Rodrigues de M. de Oliveira**; Beatriz Trancoso Silveira** Haruana Carvalho Amaral **; Karen Hapuque G. Fernandes**; Leilane Francisca B. Rocha**; Mateus Mota Cirino**; Rafaela Cristina Corrêa**; Rodrigo Martins Carvalho**; Shiitake de Fátima Silva**; Thais Alessandra Moreira**; Vanessa Carvalho do Lago**; Vivian Oliveira Pereira**.

A AIDS ainda não tem cura. Tem tratamento que aumenta a vida útil dos soropositivos. As DSTs tem tratamento: podem sossegar um pouco, mas trazem prejuízos extremos à autoestima, à autoimagem e à vida cotidiana daqueles infectados. Todas elas estão ai e convivem com todo tipo de pessoa. Não faz diferença nenhuma na diversidade humana. Atacam a todos que não se previnem. Os setores da Saúde e Educação vão discutindo e contextualizando estas questões agregando-as aos direitos, à sexualidade, às diferenças, à cidadania e ao projeto de vida de cada um. O Projeto de Extensão DSTs/AIDS visando discutir, informar, formar combatentes e lutadores, assessorar acadêmicos capazes de tratar do assunto com o respeito e a cientificidade que o tema requer se baliza em promover a saúde palestrando em escolas, em feiras públicas, em feiras de saúde, participando de Campanhas municipais e regionais de combate a esses malefícios que sempre "trabalham silenciosos" à desinformação e à negação do seu contágio. Alunos dos cursos de Enfermagem, Medicina, Pedagogia e Psicologia unem-se num esforço para o desenvolvimento de ações de prevenção ao promoverem oficinas, brincadeiras, dinâmicas grupais – cada um na sua área de conhecimento – promovendo cidadania consciente e consistente. Os números do contágio das DSTs/AIDS aumentam, diminuem, mudam de faixa etária, bifurcam cenários e as constantes lutas empregadas não podem arrefecer. Nem só a informação basta. Há a necessidade de uma formação continuada para que o risco do contágio esteja afastado. Ainda existem o preconceito e a discriminação social. Perduram rótulos e estigmas na luta de poder de uns contra os outros. Haverá de existir pessoas capazes de empreender ciência para uma vida social, física, psíquica e biológica atinente ao mundo na promoção da saúde integral. As parcerias com os poderes municipais, organizacionais, não governamentais intensificam sempre. Assim Cislagos, CTA, MGA-Movimento Gay de Alfenas, UNIFENAS, professores e acadêmicos chamam a atenção da população para a promoção do bem-estar de muitos, ou de todos.

*Professores da UNIFENAS, Campus de Alfenas – MG
**Acadêmicos da UNIFENAS, Campus de Alfenas - MG

 

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