CAPACIDADE PARA O TRABALHO II: UMA ABORDAGEM PREVENTIVA PARA OS FUNCIONÁRIOS DA UNIFENAS CAMPUS DIVINÓPOLIS
Bianca Rosa Guimarães*; Viviane Gontijo Augusto*; Ana Maria de Abreu*,Caroline Alvarenga Assis Santana*; Marina Maritsa Carvalho**; Sâmarah Barreto Silva**; Tauana Aparecida Pereira**

As condições atuais de trabalho gradativamente envolvem modelos de produção e prestação de serviços com cadência intensificada e acelerada, determinando um aumento da produtividade. A ergonomia é definida como o estudo da adaptação do trabalho ao homem e sua relação com o conforto e bem estar do trabalhador. O estudo ergonômico dentro de empresas tem sido considerado uma ferramenta útil no aumento da produtividade, melhora da qualidade de vida dos trabalhadores e prevenção de acidentes e de patologias específicas (LIDA, 1998). A combinação do ritmo e redução dos intervalos de descanso na jornada de trabalho, juntamente com o aumento da carga de responsabilidade, leva à tendência progressiva de riscos ocupacionais, que atingem trabalhadores indistintamente devido ao uso repetido ou forçado de grupos musculares, à manutenção de uma postura inadequada ou a fatores estressantes (DELIBERATO, 2012). Tais condições ergonômicas inadequadas no ambiente de trabalho são geradoras de desgaste físico, desconforto, fadiga e, consequentemente, o aparecimento de DORT (doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho) responsáveis por efeitos crônicos à saúde e ao envelhecimento dos trabalhadores. A capacidade para o trabalho é o princípio do bem-estar laboral, podendo ser entendido como a capacidade física e mental, apresentada pelo profissional, para execução das tarefas, a partir das exigências do trabalho (HILLESHEIN e LAUTERT, 2012). Ela pode variar em função de diversos fatores, dentre eles e o trabalhador pode apresentar desde capacidade plena até incapacidade para o trabalho (ILMARINEN, 2009). Considerando o exposto, este projeto tem como objetivo avaliar a capacidade para o trabalho dos funcionários da UNIFENAS - Campus Divinópolis além de propor um protocolo de Cinesioterapia Laboral no próprio local de trabalho. Partindo do pressuposto de que a extensão deve ser entendida como prática acadêmica que interliga a universidade, nas suas atividades de ensino e de pesquisa, com as demandas da população, este projeto também objetiva proporcionar uma vivência prática, para os alunos do curso de fisioterapia, sobre e implantação de ações preventivas em saúde do trabalhador. O projeto teve início na semana de prevenção de acidentes na empresa, onde foi aplicado um protocolo de avaliação contendo dados sociodemográficos e de saúde e Capacidade para o trabalho. O protocolo foi aplicado para todos os trabalhadores que concordaram em participar do projeto e acontecerá em dois turnos. A análise dos dados do protocolo servirá como subsídio para implantação de ações preventivas e educacionais. Estas ações serão realizadas em cinco encontros quinzenais de 40 minutos de duração. Os temas abordados nos encontros serão determinados a partir das necessidades diagnosticadas e serão desenvolvidos pelos alunos, com supervisão docente. Os resultados do projeto serão apresentados para todos os funcionários e direção do campus. Os resultados do projeto serão apresentados para todos os trabalhadores.

*Docentes da UNIFENAS, câmpus de Divinópolis-MG.
**Acadêmicos da UNIFENAS, câmpus de Divinópolis-MG.


Voltar