LIGA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: LIXO ELETRÔNICO
Fernando Felix Ranuzzi*; Ana Maria de Abreu*; Cinthia Silva Moura Neca*; Ana Paula Silva**; Júlia Faria Mairink**; Juliana Batista Barbosa**; Letícia Tiago Silva**; Lívia Ramos Santiago**

O lixo tecnológico possui uma grande quantidade de substâncias prejudiciais ao ambiente e ao homem. O acúmulo deste tipo de lixo não foi previsto pelas indústrias produtoras ou pela sociedade. O lixo eletrônico também conhecido por e-lixo ou RAEE (Resíduos de Aparelhos Eletroeletrônicos) é todo e qualquer tipo de material produzido a partir do descarte de equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos. Ele abrange todos componentes eletrônicos, como baterias, pilhas, outros acumuladores de energia e demais produtos magnetizados. No entanto, nos últimos anos, a aquisição de equipamentos eletrônicos, como computadores e aparelhos celulares, impressoras, televisores, câmeras fotográficas entre outros, tem sido uma prática frequente entre os consumidores em geral e o avanço tecnológico acelerado encurtou o ciclo de vida desses equipamentos, gerando grande quantidade desse tipo de lixo. O lixo eletrônico possui características específicas, constituindo uma categoria especial e que vem recebendo grande atenção. A preocupação ambiental em relação à disposição inadequada do lixo eletrônico ocorre devido à liberação de substâncias tóxicas que podem causar sérios impactos à natureza. Quando despejados no lixo comum, as substâncias químicas presentes nos componentes eletrônicos, como mercúrio, cádmio, arsênio, cobre, chumbo e alumínio, entre outras, penetram no solo e nos lençóis freáticos. O projeto tem como objetivo definir ações para conscientização da comunidade quanto ao lixo eletrônico e estabelecer estratégias para a gestão deste lixo envolvendo alunos, professores e comunidade. Em setembro, outubro e novembro de 2016 foram realizadas palestras educacionais sobre a importância do recolhimento do lixo eletrônico nas escolas da cidade e região. Foram colocadas caixas de recolhimentos nestas escolas. Os resíduos recolhidos foram armazenados no campus da UNIFENAS em Divinópolis, e posteriormente, foram encaminhados para a empresa de desmontagem, triagem, descarte e destinação ambientalmente adequada dos componentes processados.

*Professores do curso de Biomedicina e Fisioterapia da UNIFENAS, câmpus Divinópolis–MG.
**Acadêmicos do Curso de Biomedicina e Fisioterapia da UNIFENAS, câmpus Divinópolis-MG.


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