XVII FÓRUM DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UNIFENAS
9 a 13 de abril de 2018

CAPACIDADE PARA O TRABALHO III: UMA ABORDAGEM PREVENTIVA PARA OS FUNCIONÁRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS
Bianca Rosa Guimarães*; Viviane Gontijo Augusto*; Ana Maria de Abreu*, Paulo Eduardo Souza Medeiros*; Maxliano Barros Reis*; Fábio Peron Carballo*; Acadêmicos do 2º período dos cursos de Fisioterapia e Educação Física**.


O estudo ergonômico dentro de empresas tem sido considerado uma ferramenta útil no aumento da produtividade, melhora da qualidade de vida dos trabalhadores e prevenção de acidentes e de patologias específicas (LIDA, 1998). As condições atuais de trabalho gradativamente envolvem modelos de produção e prestação de serviços com cadência intensificada e acelerada, determinando um aumento da produtividade. A ergonomia é definida como o estudo da adaptação do trabalho ao homem e sua relação com o conforto e bem-estar do trabalhador. A combinação do ritmo e redução dos intervalos de descanso na jornada de trabalho, juntamente com o aumento da carga de responsabilidade, leva à tendência progressiva de riscos ocupacionais, que atingem trabalhadores indistintamente devido ao uso repetido ou forçado de grupos musculares, à manutenção de uma postura inadequada ou a fatores estressantes (DELIBERATO, 2012). Tais condições ergonômicas inadequadas no ambiente de trabalho são geradoras de desgaste físico, desconforto, fadiga e, consequentemente, o aparecimento de DORT (doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho) responsáveis por efeitos crônicos à saúde e ao envelhecimento dos trabalhadores. A capacidade para o trabalho é o princípio do bem-estar laboral, podendo ser entendido como a capacidade física e mental, apresentada pelo profissional, para execução das tarefas, a partir das exigências do trabalho (HILLESHEIN e LAUTERT, 2012). Ela pode variar em função de diversos fatores, dentre eles e o trabalhador pode apresentar desde capacidade plena até incapacidade para o trabalho (ILMARINEN, 2009). Considerando o exposto, este projeto teve como objetivo avaliar a capacidade para o trabalho dos funcionários da Câmara Municipal de Divinópolis, além de propor um protocolo de Cinesioterapia Laboral no próprio local de trabalho. Partindo do pressuposto de que a extensão deve ser entendida como prática acadêmica que interliga a universidade, nas suas atividades de ensino e de pesquisa, com as demandas da população, este projeto também objetiva proporcionar uma vivência prática, para os alunos do curso de fisioterapia e de Educação Física, sobre e implantação de ações preventivas em saúde do trabalhador. O protocolo foi aplicado para todos os trabalhadores que concordaram em participar do projeto e acontecerá em dois turnos. A análise dos dados do protocolo servirá como subsídio para implantação de ações preventivas e educacionais. Estas ações serão realizadas em cinco encontros quinzenais de 40 minutos de duração. Os temas abordados nos encontros serão determinados a partir das necessidades diagnosticadas e serão desenvolvidos pelos alunos, com supervisão docente. Os resultados do projeto serão apresentados para todos os funcionários e direção do campus. Os resultados do projeto serão apresentados para todos os trabalhadores.

 *Docentes do curso de Fisioterapia e Educação Física da UNIFENAS, campus de Divinópolis - MG.
**Acadêmicos do curso de Fisioterapia Educação Física da UNIFENAS, campus de Divinópolis-MG.


FÓRUM DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA - UNIFENAS, 17ª Edição, 2018
Anais - Versão on-line ISSN 1679-7124


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