XVII FÓRUM DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UNIFENAS
9 a 13 de abril de 2018

MÃOS LIMPAS III:  ABORDAGEM DAS PARASITOSES INTESTINAIS “INTERVENÇÃO EDUCATIVA NAS ESCOLAS”
Renato Ângelo da Silva*; Wendell Luiz de Oliveira*; Vanessa Regina Rocha*; Fernando Félix Ranuzzi*; Klauber Menezes Penaforte*; Isabella Estevam**; Fernanda Maria Laranjo**.


As Parasitoses são apontadas como indicadores de desenvolvimento socioeconômico de um país, e um frequente problema de saúde pública, afetando principalmente indivíduos jovens, desencadeando, além de problemas gastrintestinais, baixo rendimento corporal e consequente atraso no desenvolvimento escolar (MORAES 2000). Ainda hoje parasitoses intestinais apresentam-se como um grave problema de saúde pública, sobretudo em países em desenvolvimento. Os parasitas intestinais estão entre os patógenos mais frequentes encontrados em seres humanos e, são eles responsáveis por uma série de sintomas clínicos que interferem na qualidade de vida da população. A ausência, ou insuficientes condições mínimas de saneamento básico, inadequadas praticas de higiene pessoal e doméstica e a falta de informação corresponde aos principais mecanismos de transmissão destas parasitoses. Quando se volta para o público infantil de 2 a 6 anos os índices de parasitoses são ainda mais alarmantes. A infecção humana é mais comum nesse período, por contato oral-fecal, sendo águas e alimentos contaminados o principal veiculo de contaminação. Embora não sejam medidos esforços por parte dos órgãos de saúde mundial para controlar estas enfermidades, não tem ocorrido uma redução nestes índices, considerando principalmente as famílias de baixa renda, cuja condição de vida precária, má higiene e nutrição, contribuem ainda para a propagação das enfermidades parasitárias. O presente estudo teve por objetivo conhecer a prevalência e a intensidade de infecção por parasitos intestinais em crianças com idade entre 2 e 6 anos de idade, que frequentam centros de educação infantil (COLLEY, 2000). Com base no descrito, este projeto visa determinar a quantidade de enteroparasitas presentes nas crianças em dois dos CMEIS da cidade de Divinópolis - MG. As amostras serão colhidas e preservadas corretamente após orientações prévias dos alunos aos pais e professores, e em seguida encaminhadas para o laboratório de Parasitologia Clínica da UNIFENAS. O método empregado para análise corresponde ao de Hoffman (sedimentação espontânea) e os resultados obtidos serão enviados aos responsáveis.

*Docentes do curso de Biomedicina da UNIFENAS, câmpus de Divinópolis - MG.
**Acadêmicos do curso de Biomedicina da UNIFENAS, câmpus de Divinópolis - MG.


FÓRUM DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA - UNIFENAS, 17ª Edição, 2018
Anais - Versão on-line ISSN 1679-7124


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