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14 de agosto de 2014

Acadêmicos retornam do Projeto Rondon – Operação Catopê

Alunos trabalharam no interior de Minas


Samira Reis
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Alunos e professores trabalharam em uma região que sofre com a seca

Mais um grupo de acadêmicos da área de saúde da UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte, participou do Projeto Rondon – Operação Catopê. Os estudantes e professores responsáveis da Universidade seguiram para Francisco Sá, interior de Minas Gerais. O intuito do projeto é que cada equipe enviada ao município, possa qualificar multiplicadores, que possam contribuir com a comunidade na qual estão inseridos. Com isso, os alunos prestaram atendimento à população local, realizaram oficinas de capacitação a agentes de saúde, enfermeiros e promoção à saúde em todas as escolas.

Segundo o professor do curso de Medicina Fabiano Guimarães, coordenador do grupo, os alunos atenderam às expectativas e conseguiram executar as ações de forma harmoniosa. “Ter participado pela primeira vez de uma Operação Rondon no meu estado natal foi muito gratificante. É muito bacana ver que uma tradição rondonista vai se formando na nossa escola”, afirma.

Para o docente do curso de Biomedicina Rodrigo Rodrigues Barros acompanhar os acadêmicos nesse trabalho foi uma troca de conhecimento. Essa foi a primeira participação no Rondon, que ele define como “inesquecível”. “Recomendo a todos os professores que, ao menos uma única vez, possam viver esse momento durante a carreira. O convívio com pessoas de outras instituições de ensino favoreceu uma troca de experiências formidável, que, como consequência, gerou uma forma de aprendizado que nenhuma sala de aula oferece”, explica.

No geral, os rondonistas são enviados para cidades com baixo índice de desenvolvimento. É uma oportunidade para que os futuros profissionais possam colaborar no crescimento da comunidade na qual estão inseridos. A aluna Renata Helena Pinto, 8° período de Medicina, afirma que o Projeto Rondon sempre foi um propósito. “A oportunidade de estar em uma comunidade carente e poder levar um pouco de esperança para a construção de um futuro melhor sempre me motivou. Nas oficinas desenvolvidas, foi possível perceber o engajamento da população nas atividades propostas e uma enorme vontade de mudança”.

O acadêmico de Medicina Fausto Tamberllini Oliveira afirma que conhecia a importância do projeto. Segundo ele, foi gratificante colaborar com uma população que sofre com a seca. “Em consequência do projeto, voltamos todos mais atentos às mazelas sociais e ao compromisso com o próximo, tanto como profissionais quanto como pessoas”. A aluna de Enfermagem Maria Aparecida do Nascimento conta que aprendeu muito com toda a comunidade. “Fiquei entusiasmada com a possibilidade de poder fazer a diferença no futuro daquelas pessoas, colocando em prática o meu aprendizado.”



Rondon 2015



Em janeiro do próximo ano, outro grupo de estudantes da UNIFENAS seguirá para o interior da Paraíba, na Operação Porta do Sol. Os selecionados embarcam no fim de janeiro e lá permanecem até o início de fevereiro.