Mesa diretora dos trabalhos foi composta por: Marina Batista, Marcelo Furtado, professora Laura Helena Órfão (UNIFENAS), professora Sandra Gonçalves Miranda (Netsu – Núcleo de Estudos do Terceiro Setor Universitário) e professor Rogério Ramos Prado (Diretor de Extensão e Assuntos Comunitários)
No período de 7 a 14 de setembro foi celebrado a Semana do Peixe, uma ação estratégica do Ministério da Pesca para estimular o consumo do pescado.
Assim, alunos dos cursos de Agronomia e Nutrição assistiram, no dia 11, às palestras proferidas pela gestora de projetos da Alago (Associação dos Municípios do Lago de Furnas), Jussara Lima; Marcelo Furtado Vital, superintendente substituto do Ministério da Pesca em Minas Gerais; e Marina Batista de Carvalho, engenheira ambiental do Comitê da Bacia Hidrográfica do Lago de Furnas.
De acordo com Jussara, os cursos de Nutrição e Agronomia vão se unir no futuro, pois o nutricionista vai avaliar o produto da agricultura, e a agricultura vai vender para o mundo da nutrição. “Nosso estímulo é para que estes cursos saibam que a empregabilidade do pescado está em alta e que esta área pode ser uma ótima opção de renda, já que há um apagão na mão de obra da piscicultura”.
Marcelo Furtado comenta que o Ministério da Pesca pretende dar visibilidade a este setor e esta é uma forma que o governo encontrou de chegar mais próximo daquelas pessoas que realmente têm potencial para produzir e que querem trabalhar nesta área. E propõe também mostrar uma dinâmica mais positiva da área. “Existe um futuro promissor para o setor da pesca, pois ele é relativamente novo e vai demandar grande número de profissionais, tanto nos abatedouros, nas cozinhas industriais, na produção, na assistência técnica, no acompanhamento industrial, entre outros”.
Uso consciente da águaA engenheira ambiental Marina Batista de Carvalho enfatizou sobre a importância dos recursos hídricos no Brasil e no mundo e também a respeito do uso consciente da água. “Todos precisam saber que o recurso hídrico é finito e temos que usá-lo de forma consciente para que esteja sempre disponível em qualidade e quantidade para as gerações futuras”.
Para Marina, infelizmente as pessoas não estão conscientes do risco da falta de água se não usá-la adequadamente. A população ainda usa a água de forma indiscriminada, demora no banho, lava calçadas. “Temos a falsa sensação de que a quantidade de água é grande, mas não é esta a realidade; água doce disponível é de uma porcentagem mínima, e se não soubermos usá-la de forma consciente, faltará”.