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31 de agosto de 2017

Realizado o 1º Hackathon da região de Poços de Caldas

Evento se caracteriza por uma maratona de programação de forma excepcional


Everton Marques
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Estudantes e profissionais da área de desenvolvimento de softwares aceitaram o desafio de participar do evento

24 horas de programação, esse foi o desfio aceito por programadores que aceitaram participar do Hackathon Open da Data – 1ª Edição Ecossistema Empreendedor de Poços de Caldas. O evento reuniu no câmpus da UNIFENAS equipes bem diversificadas, estudantes e profissionais da área de desenvolvimento de softwares, que se dispuseram a compilar dados cadastrais das empresas da cidade em um mesmo sistema que possa servir de consulta pública. O evento ocorreu das 19 horas, do dia 25 de agosto, às 19 horas, do dia 26.

Como destacou Matheus Haddad, membro da Webgoal, empresa que esteve à frente da organização, e egresso do curso de Ciência da Computação da UNIFENAS, a proposta “foi criar projetos, produtos para que o cidadão leigo possa usufruir de alguma forma dos dados a serem trabalhados. A ideia é trazer transparência e mapear o ecossistema empreendedor da cidade”.

No Hackathon, uma noite e um dia foram dedicados à proposta de criar algo diferenciado para a apresentação de dados como, por exemplo, localização e telefone das empresas de diferentes seguimentos da economia local. A todo o momento, um coach do Clube de Empreendedores e mentores do Ateliê de Software Webgoal auxiliaram nos projetos que resultaram em um diagnóstico de onde estão e quais segmentos faltam ou estão saturados na cidade. “Estes dados são de extrema relevância não só para os empreendedores locais, mas também para quem queira empreender na cidade. Então, esses jovens, trabalhando nessa jornada, com certeza vão trazer várias novidades para a gente”, disse George Vieira, representante do Clube de Empreendedores.



Ambiente descontraído



O evento contou com 16 equipes, a maioria composta por calouros em maratona de programação e que aprenderam rápido a tirar proveito da infraestrutura montada para recebê-los na UNIFENAS, câmpus de Poços de Caldas. As meninas do curso de Estética e Cosmética da Universidade proporcionaram momentos de relaxamento (quick-massagem, escalda-pés).

Lazer e trabalho, as duas palavras se complementaram. Por horas as equipes concentraram-se no desenvolvimento de seus projetos. Quando a mente cansava, pausa para uma breve distração, como jogos em vídeo game ou no computador. “Desenvolvimento de software é um processo criativo. E para você ser inovador, criativo, você precisa de um ambiente propício para isso. Então, o que você não pode ter é estresse, pressão, por isso que a gente tem aqui um ambiente descontraído”, disse Matheus.

Sob a organização do Ateliê de Software Webgoal, em conjunto com a Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, a UNIFENAS, o Clube de Empreendedores e o Gabinete#8, as equipes se submeteram a um desafio técnico, a apresentar um projeto com originalidade, de utilidade pública, transparência e de potencial empreendedor. “Como nós já conversamos hoje, o primeiro de muitos. Já há pessoas procurando a respeito de outros dados para estarmos fazendo, como o turismo de Poços. Então, já estamos com novos projetos para novos Hackathon”, destacou Ana Paula Bernardes, supervisora do câmpus da UNIFENAS.



Premiação



Uma comissão, formada por representantes das instituições organizadoras e o SEBRAE, avaliou os projetos. Em primeiro lugar ficou a equipe “AI Team”, seguida pela “Orientados a Gambiarra” e em terceiro “TEAM ZEROUM”, esta última formada por alunos do 6º período do curso de Ciência da Computação da UNIFENAS. Os dois melhores projetos foram premiados em dinheiro (2 mil reais e mil reais, respectivamente) e, juntamente com o terceiro colocado, ganharam o curso de Imersão em Desenvolvimento Ágil de Software.

Além da equipe “TEAM ZEROUM”, formada pelos alunos Jonathan Marques, Fabrício Moreira Oliveira, a UNIFENAS esteve representada por outras quatro equipes formadas por alunos do 2º, 6º e 8º períodos da Ciência da Computação. Como destacou a professora Patrícia Carolina de Souza Pereira, que os acompanhou na maratona, a participação no evento permitiu aos acadêmicos ampliarem suas experiências no desenvolvimento de projetos.

Em conversa informal, muitos participantes deixaram claro que vencer a maratona de 24 horas ininterruptas de programação era apenas um detalhe, uma vez que, para as equipes, o mais significativo é participar de um evento no qual a aprendizagem, a oportunidade de conhecer outros profissionais torna-se maior do que qualquer premiação.



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