UNIFENAS - Gestão de Pesquisa e Pós-graduação
Comitê de Acompanhamento de Bolsistas


Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS
   
ADMINISTRAÇÃO
   
METODOLOGIA PARA O CONTROLE DE DIRECIONADORES DE CUSTOS NO SISTEMA DE CUSTOS BASEADO EM ATIVIDADES - UM ESTUDO DE CASO.

Gomes, Anna Paula Vieira1, Crepaldi, Silvio Aparecido2

A contabilidade de custos vem se desenvolvendo através dos tempos: ajustando às exigências de cada época. Na metodologia de custeio baseado em atividades (ABC) pode se dizer que o conceito de direcionador de custo é o mesmo do que a base de rateio dos sistemas tradicionais. A única diferença é que, como os custos estão associados a uma atividade específica, no ABC é mais fácil de determinar, interpretar e utilizar o direcionador de custos do que na tradicional base de rateio. No sistema ABC as atividades são o foco do processo de custeio. Os custos são investigados, relacionando-se as atividades aos produtos, com base na demanda por tais atividades aos produtos durante o processo de produção. Portanto, as bases de alocação usadas no custeio baseado na atividade são medições das atividades executadas, que podem incluir horas do tempo de ajustes de máquina ou número de vezes em que isto foi feito. "É o método onde as atividades são o foco de custeio" ou "É o processo de alocação de recursos para atividades e destas para o objetivo de custo", tendo como objetivo reduzir o custo por meio de eliminação dos desperdícios através do corte nos geradores de custos que não agreguem valor, ou seja, naqueles fatores do consumo de atividades evitáveis ou desnecessárias. Dessa maneira, o gerenciamento consegue uma otimização nos retornos financeiros aliado a uma otimização do valor dos produtos para quem os demandar. É óbvio que um sistema de custeio baseado em atividades não pode ser avaliado simplesmente pela dificuldade em se chegar aos números finais, dele se depreendem outros fatores que são tão ou mais importantes do que o custeio dos produtos. A agregação dessa nova iniciativa traz novas dificuldades de manutenção e outros benefícios adicionais que certamente devem ser avaliados conjuntamente para que se possa tomar uma decisão acertada quanto ao verdadeiro ganho de uma metodologia como a do ABC. A menor ou maior dificuldade na manutenção de um sistema de informação de custos baseados em atividades está certamente vinculado ao seu nível de detalhes e ao grau de confiabilidade das informações que se quer extrair do sistema. Os modelos tradicionais de custeio (baseado em volumes) são mais facilmente gerados e mantidos. No entanto, existe uma grande margem de erro na informação fornecida por sistemas dessa natureza. A metodologia ABC gera informações bem mais precisas e com uma inúmera variedade de utilização. Cabe assim aos interessados na implantação de modelos de custeio ABC a avaliação dos benefícios e as dificuldades na implantação e atualização desses tipos de sistemas bem como a decisão de encará-los como sendo simples sistemas de custeio ou gerenciamento de custos. Entretanto, as empresas de "classe mundial" estão permanentemente perscrutando pelo mundo afora os melhores processos e técnicas de manufatura a fim de que possam competir constantemente em todas as quatro dimensões competitivas: preço, qualidade, confiabilidade e flexibilidade.

Chaves: Custeio ABC, Custos, Direcionadores de Custos

1 Acadêmico do Curso de Administração de Empresas - 6º Período - Bolsista Probic
2 Orientador - Universidade de Alfenas UNIFENAS

Fonte Financiadora: PROBIC
     
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