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ARDISSONO, Camila Izabela; Discente do curso de Odontologia Noturno - Varginha BORGES, Danilo Dias; Orientador(a) |
| O objetivo desse trabalho é mostrar a importância da amamentação natural para o desenvolvimento do sistema estomatognático e para a prevenção de oclusopatias. A retirada precoce do aleitamento acarreta em prejuízos para a criança, onde as necessidades de sucção ficarão afetadas e com isso hábitos deletérios serão adquiridos.A presença de hábitos deletérios pode comprometer a harmonia da musculatura oral e fácil, assim como prejudicar o crescimento craniofacial e instalar desvios oclusais, dependendo do período, da frequencia e da intensidade do hábito nocivo. Vários estudos demonstraram que a criança que é amamentada no peito tem menos chances de criar hábitos nocivos, como chupar o dedo ou chupeta. Esses hábitos nocivos podem comprometer a oclusão. Durante o ato da sucção há movimentação dos mesmos músculos que exercem atividades durante a mastigação, sendo assim a sucção consiste na primeira fase da mastigação. Com os movimentos de ordenha que ocorre quando há amamentação de forma natural, há amadurecimento e fortalecimento dos músculos da mastigação, dos ligamentos e da articulação temporomandibular.Lábios, língua, mandíbula, maxila, bochechas, palato mole, palato duro, soalho da boca, musculatura oral e arcadas dentárias, realizam os primeiros movimentos no ato da sucção que irão contribuir para o amadurecimento e desenvolvimento motor-oral. Através da amamentação natural, certos desvios no sistema estomatognático serão impossibilitados de ocorrerem, como musculatura labial superior hipotônica, atresia do palato e interposição da língua. A amamentação natural pode impedir o aparecimento de maloclusões como, por exemplo, mordida aberta.Há uma grande necessidade de informar e conscientizar a população sobre os benefícios que o aleitamento materno proporciona para a criança em relação ao desenvolvimento dentofacial. |
| Palavras Chaves: 1) aleitamento materno 2) aleitamento artificial 3) hábitos nocivos |
| Fonte Financiadora: UNIFENAS |