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CARVALHO, Thiago de Souza; Orientador(a) FONSECA, Gisele Candida Freitas da; Discente do curso de Medicina AZZOLINI, Roberta Porreca; Discente do curso de Medicina VELOSO, Gabriela Lopes; Discente do curso de Medicina PRADO, Camila Rodrigues; Discente do curso de Medicina |
Descrever uma luxação traumática do joelho que costuma ser provocada por traumatismos de alta energia e tem elevada morbidade por associação a lesões neurovascularesPaciente masculino,39 anos,com história de queda de motocicleta, queixando-se de dor e deformidade em membro inferior direito (MID). Encontrava-se estável hemodinamicamente, ECG=15, FR=20irpm, FC=70bpm, PA=120x80mmHg, afebril. Ao exame físico: presença de deformidade em MID, ausência de pulso, pé frio e pálido. Realizado radiografia de joelho direito evidenciando luxação. No bloco cirúrgico, realizado redução incruenta, constatado instabilidade de joelho, realizado fixação externa transarticular de joelho. Doppler: ausência de pulso tibial anterior,posterior e dorsal do pé. Reencaminhado ao bloco cirúrgico, realizado arteriografia visualizou-se stop no fluxo em artéria poplítea, que à dissecação apresentava-se lacerada em quase toda sua extensão com destruição de artéria tibial anterior.No pós-operatório, o paciente evoluiu bem com pulsos distais,recebendo alta no sexto dia de internação.A luxação deve ser reduzida imediatamente e se os pulsos distais estiverem ausentes, a pesquisa de perfusão distal com doppler deve ser realizada e a exploração cirúrgica imediata é indicada para todos os casos de lesão suspeita, devendo ser feita nas primeiras 8 horas. O sucesso da revascularização é influenciado pelo tempo até sua realização, que tardiamente, está associada a taxas de amputação |
Palavras Chaves: 1) trauma 2) complicações 3) joelho |
Fonte Financiadora: UNIFENAS |