VII Simpósio de Pesquisa
XI SEMIC - Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS
24 a 26 de outubro de 2012



Montagem do circuito pulsional: um estudo


MORAES, Vania Beatriz Conde; Orientador(a)
FERREIRA, Monica de Fátima; Discente do curso de Psicologia

Nesta pesquisa retoma-se a teorização freudiana sobre a pulsão (Trieb), bem como algumas contribuições lacanianas, para interrogar como se articulam a montagem da pulsão e a constituição do circuito do gozo, em especial do gozo oral.Para a realização desta pesquisa sobre psicanálise utilizamos a metodologia de pesquisa bibliográfica, privilegiando a análise dos termos pulsão, montagem da pulsão, circuito da pulsão e gozo, nos seguintes textos de Sigmund Freud: Os três ensaios sobre a sexualidade (1905), À guisa de introdução ao narcisismo (1914), Pulsões e destinos das pulsões (1915), Conferência 32: Angústia e vida pulsional (1932), bem como no Seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (1964), de Jacques Lacan.Esta pesquisa está em estágio inicial e em andamento. Assim sendo, apresentamos resultados parciais, decorrentes do estudo sobre o conceito de pulsão (trieb). O tema das pulsões é complexo. Ao estudá-lo nos deparamos com o binômio mitologia x doutrina. Se teoria das pulsões foi considerada por Freud como a mitologia da psicanálise, ele também a alçou a uma questão de doutrina, alertando-nos, assim, para sua dimensão de conceito fundamental da psicanálise.No estudo do conceito de pulsão, a primeira dificuldade reside na resistência à tentação de compreensão superficial que, por exemplo, tenderia a assimilar a pulsão ao instinto, a dar o nome de pulsão ao que resta de animal no ser humano. As primeiras traduções dos textos freudianos favoreceram este mal-entendido ao proporem de uma forma sistemática a tradução de trieb por instinto.
Palavras Chaves:  1) pulsão 2) circuito pulsional 3) gozo
Fonte Financiadora: UNIFENAS



SIMPÓSIO DE PESQUISA, 7., 2012, SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 11., 2012, Alfenas.
Anais eletrônicos... SEMIC. Alfenas: UNIFENAS, 2012.
Disponível em: http://www.unifenas.br/semic
Versão on-line ISSN 1983-294X