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MORAES, Vania Beatriz Conde; Orientador(a) FERREIRA, Monica de Fátima; Discente do curso de Psicologia |
Nesta pesquisa retoma-se a teorização freudiana sobre a pulsão (Trieb), bem como algumas contribuições lacanianas, para interrogar como se articulam a montagem da pulsão e a constituição do circuito do gozo, em especial do gozo oral.Para a realização desta pesquisa sobre psicanálise utilizamos a metodologia de pesquisa bibliográfica, privilegiando a análise dos termos pulsão, montagem da pulsão, circuito da pulsão e gozo, nos seguintes textos de Sigmund Freud: Os três ensaios sobre a sexualidade (1905), À guisa de introdução ao narcisismo (1914), Pulsões e destinos das pulsões (1915), Conferência 32: Angústia e vida pulsional (1932), bem como no Seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (1964), de Jacques Lacan.Esta pesquisa está em estágio inicial e em andamento. Assim sendo, apresentamos resultados parciais, decorrentes do estudo sobre o conceito de pulsão (trieb). O tema das pulsões é complexo. Ao estudá-lo nos deparamos com o binômio mitologia x doutrina. Se teoria das pulsões foi considerada por Freud como a mitologia da psicanálise, ele também a alçou a uma questão de doutrina, alertando-nos, assim, para sua dimensão de conceito fundamental da psicanálise.No estudo do conceito de pulsão, a primeira dificuldade reside na resistência à tentação de compreensão superficial que, por exemplo, tenderia a assimilar a pulsão ao instinto, a dar o nome de pulsão ao que resta de animal no ser humano. As primeiras traduções dos textos freudianos favoreceram este mal-entendido ao proporem de uma forma sistemática a tradução de trieb por instinto. |
Palavras Chaves: 1) pulsão 2) circuito pulsional 3) gozo |
Fonte Financiadora: UNIFENAS |