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SOUSA, Vanessa de; Discente do curso de Psicologia ALCANTARA, Isabela Giusto; Discente do curso de Psicologia OLIVEIRA, Ana Francisca de; Orientador(a) |
O autismo é reconhecido como uma desordem neurológica de causa ainda imprecisa. Estudos afirmam que várias habilidades cognitivas parecem estar prejudicadas, entre elas a capacidade de planejamento, memória de trabalho, flexibilidade mental, iniciação e monitoramento de ações. A presente pesquisa pretende investigar instrumentos que possam avaliar as funções cognitivas no autista.Partindo de pesquisa bibliográfica este artigo fornece uma visão geral sobre as possibilidades de instrumentos para avaliar o funcionamento cognitivo de crianças com suspeita de autismo.Os resultados parciais desta pesquisa apontam para a viabilidade do uso de alguns instrumentos que possibilitam a avaliação de funções cognitivas comprometidas no autismo. Para a avaliação da flexibilidade mental, considera-se adequado o Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST). A Torre de Hanói é indicada para a avaliação das habilidades executivas de elaboração de estratégia e planejamento. A utilização do WISC III, subtestes dígitos e aritmética é apontada como apropriada para avaliação da memória de trabalho.Verificou-se a disponibilidade de instrumentos que possibilitam a avaliação de aspectos cognitivos considerados fundamentais no estudo do autismo. Admitindo a carência de escalas, validadas e normatizadas, para a avaliação do autismo no Brasil, a proposição de instrumentos que avaliem o funcionamento cognitivo de indivíduos acometidos por este transtorno pode contribuir para avaliações futuras. |
Palavras Chaves: 1) Autismo 2) Funcionamento Cognitivo 3) Instrumentos |
Fonte Financiadora: UNIFENAS |