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RODRIGUES, Caroline de Almeida; Discente do curso de Medicina MAGALHÃES, Evandro Monteiro de Sá; Orientador(a) MATA, Carolina Tiburcio S. Silveira da; Discente do curso de Medicina GARCIA, Luccas Diniz; Discente do curso de Medicina AFONSO, Mariana Abrantes de Pina; Discente do curso de Medicina OLIVEIRA, Keyfane Delmondez; Discente do curso de Medicina JÚNIOR, Rafael Florentino da Silva; Discente do curso de Medicina ALVES, Renata Santos; Discente do curso de Medicina SILVA, Thaís Raposo e; Discente do curso de Medicina |
A Nitrofurantoína é um antibiótico utilizado em pacientes com infecção do trato urinário de repetição. Apesar de as complicações serem vistas em apenas 1% dos pacientes, há casos ocasionais de lesões no parênquima pulmonar associados à terapêutica medicamentosa crônica.Para a realização do relato de caso, primeiramente foi colhido dados de uma paciente que se encontrava internada no Hospital Universitário Alzira Vellano por uso prologando de nitrofurantoína. Para avaliação, foi realizado o exame físico na paciente, radiografia de tórax, testes de função pulmonar e toracocentese com biopsia pleural. O caso expõe o padrão crônico da doença que é, provavelmente, relacionado a um mecanismo de toxicidade tecidual, em pacientes depois de meses em uso do fármaco. Revela um quadro insidioso, com dispneia progressiva, taquipneia, tosse seca e sem febre. Os testes de função pulmonar revelam um padrão restritivo, com hipoxemia e diminuição da capacidade do CO difusor. No RX, as alterações no parênquima são na maioria bilaterais, em base. O espessamento intersticial basal é o achado mais comum. O quadro regride em seis semanas a um ano após cessar uso da droga com ou sem resolução radiográfica.O conhecimento médico sobre as manifestações pulmonares causadas pela nitrofurantoína é essencial para o diagnóstico de reação pulmonar à droga. |
Palavras Chaves: 1) Nitrofurantoína 2) Derrame Pleural 3) Toxicidade Pulmonar |
Fonte Financiadora: UNIFENAS |