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LEITE, Heloiza Arrais Bandeira Tavares; Discente do curso de Medicina- Alfenas BRAGA, Aline Marina Marcondes; Discente do curso de Medicina- Alfenas TEIXEIRA, Aline Stivanin; Discente do curso de Medicina- Alfenas TELLES, Fernanda Porsch; Discente do curso de Medicina- Alfenas FRANCA, Marcello Otavio Teixeira; Orientador(a) OLIVEIRA, Rodrigo Liberato de; Orientador(a) |
Introdução: Dupla via de saída de ventrículo direito (DSVD) comporta um grupo de defeitos congênitos cianogênicos com amplo espectro anatômico. As alterações fisiopatológicas incluem diferentes graus de cianose e hiperfluxo pulmonar, e há a possibilidade de defeitos associados. Helen Taussig e Richard Bing, em 1949, descreveram um subtipo de DSVD na qual os grandes vasos estão em transposição, com defeito septal interventricular obrigatório situado em posição subpulmonar. O presente trabalho relata o caso de um recém-nascido admitido na UTI pediátrica do Hospital Universitário Alzira Velano. Relato de caso: Paciente nascido de parto cesáreo a termo, evoluiu com dispnéia precoce. Com 17 dias de vida, foi encaminhado à UTI pediátrica em insuficiência respiratória, com suspeita de pneumonia. Raio X de tórax evidenciou cardiomegalia, hiperfluxo pulmonar e pedículo estreito. Eletrocardiograma mostrou sobrecarga importante de ventrículo direito. O Ecocardiograma comprovou a cardiopatia congênita caracterizada por dupla via de saída de ventrículo direito; transposição dos grande vasos; coarctação de aorta grau importante; CIV subpulmonar (5mm) e CIA tipo FOP, medindo 8mm (não restritiva). Como medidas terapêuticas procedeu-se a intubação orotraqueal com ventilação mecânica, introdução de drogas vasoativas, diurético, prostaglandina E1 e sedação. Conclusões: Defeitos cardíacos congênitos fazem parte do dia a dia do neonatologista e devem figurar na lista de diagnósticos diferenciais de todo recém-nascido com evolução hemodinâmica desfavorável. Cardiopatias complexas como DSVD tipo Taussig-Bing representam desafio ainda maior, pelo amplo espectro fisiopatológico. As medidas terapêuticas devem ser avaliadas caso a caso e dependem do detalhamento anatômico individual. |
Palavras Chaves: 1) TAUSSIG-BING 2) DSVD 3) CIA |
Fonte Financiadora: UNIFENAS |