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CARVALHO, Joao Batista Vieira de; Orientador(a) LIMA, Beatriz Barbosa de; Discente do curso de Medicina- Alfenas SOUZA, Maisa Ribeiro de; Discente do curso de Medicina- Alfenas AWADA, Hussein ali; Discente do curso de Medicina- Alfenas BORGES, Vinicius Miranda; Discente do curso de Medicina- Alfenas LIMA, Isabelle Cristine Marques de; Discente do curso de Medicina- Alfenas |
Introdução: A forma aguda da isquemia mesentérica é rara apresentando mortalidade de até 70%. A embolia, predominantemente, tem origem nas cavidades cardíacas a partir de fragmentos de um trombo mural associado a infarto do miocárdio e fibrilação atrial, raramente tem origem de um aneurisma proximal trombosado ou da liberação de placa de ateroma. É comum nos cardiopatas com antecedentes de eventos embólicos ou com embolia periférica concomitante. Material e método: Relatamos um caso de isquemia mesentérica aguda em paciente, 84 anos, sexo masculino internado no Hospital Universitário Alzira Vellano com quadro de dor epigástrica, tipo queimação, de forte intensidade, sem irradiações associado a náuseas e sudorese profusa. Histórico de abdome agudo inflamatório, fibrilação atrial, hipertensão arterial sistêmica e DPOC em uso de digoxina, enalapril, ácido acetilsalicílico e lasix. As hipóteses diagnósticas iniciais foram síndrome dispéptica e síndrome coronariana. Exames revelaram leucocitose com desvio a esquerda e acidose. Com quadro de abdome agudo vascular, o paciente foi submetido a uma laparotomia exploradora que identificou embolia mesentérica. Na cirurgia de emergência foi realizada a revascularização intestinal com embolectomia com cateter de fogarty ecom ponte aorto-mesentérica com ponte de PTFE aorto-mesentérica. Paciente teve um bom transoperatório eencaminhado a UTI. Devido a fibrilação atrial apresentou duas paradas cardiorespiratórias sendo realizada massagem cardíaca. A segunda massagem foi cessada devido à falta de resposta do paciente e considerando sua idade e suas co-morbidades. Discussão: O infarto intestinal está associado à alta morbidade, o que se deve em especial ao fato do leito vascular mesentérico ser relativamente pobre em colaterais (quadro agudo) e ao fato de que o diagnóstico nem sempre é realizado facilmente, já que o exame com maior acurácia, a angiografia, é muitas vezes impossibilitada devido ao o tempo e disponibilidade que demanda para sua realização. O diagnóstico precoce e a revascularização imediata são fatores limitadores da ressecção intestinal. O uso criterioso da exploração e de antibióticos é importante contemporâneo da embolia mesentérica. Referências: MARINO. Intervenções percutâneas na isquemia arterial mesentérica: indicações, técnica e tratamento. Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva, São Paulo, 2009. Disponível em: Acesso em: 22 junho 2011. VIRGINIO-MAGALHÃES. Isquemia mesentérica. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ, Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: Acesso em: 19 jun. |
Palavras Chaves: 1) Isquemia intestinal 2) Revascularização 3) Ponte aorto-mesentérica |
Fonte Financiadora: UNIFENAS |