VI Simpósio de Pesquisa
X SEMIC - Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS
26 a 28 de outubro de 2011



SÍNDROME DO APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLÍTEA- RELATO DE CASO


CARVALHO, Joao Batista Vieira de; Orientador(a)
CAMPOS, Sarah Paranhos; Discente do curso de Medicina- Alfenas
ALVES, Pedro Henrique Ribeiro; Discente do curso de Medicina- Alfenas
OLIVEIRA, Lucas Junio Barbosa de; Discente do curso de Medicina- Alfenas
TERRA, Saulo Santos Estrela; Discente do curso de Medicina- Alfenas

INTRODUÇÃO: Esta síndrome é caracterizada pelo aprisionamento extrínseco da artéria poplítea causado pelo desvio de seu trajeto anatômico habitual ou compressão por estruturas musculotendinosas da fossa poplítea1. Ná na forma funcional ou adquirida, identifica-se hipertrofia dos músculos gastrocnêmios como possível causa do encarceramento e pode resultar em incapacitação para a prática esportiva1. O objetivo deste trabalho é descrever um caso com as manifestações clínicas pertinentes à Síndrome do Aprisionamento da Artéria Poplítea, atendido pelo serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Alzira Velano.
RELATO DE CASO: Paciente de 26 anos, sexo feminino, estudante de Medicina, natural de São Paulo,SP, procurou o serviço de Cirurgia Vascular com quadro de dor a deambulação por 30 metros, de início há 6 seis meses, típica de claudicação com piora recente. Ao exame físico observou-se pulsos diminuídos em membro inferior direito e presentes sem alterações em membro inferior esquerdo. Indice tornozelo-braço de 0,6. Pressão supramaleolar direita de 60 mmHg e Pressão arterial sistêmica de 120 mmHg. Solicitados dupplex scan que revelou fluxo trifásico em artérias femorais e poplítea supragenicular e monofásico em artérias distais da perna em MID; fluxo trifásico em todas as artérias de MIE. Solicitado então angio-ressonância magnética de MID que revelou estenose segmentar de a poplítea direita por banda fibrosa na fossa poplítea e reabitação de todas as artérias distais. Chegou-se ao diagnóstico de Síndrome do Aprisionamento da Artéria Poplítea (SAAP) clássica e foi indicação de tratamento com AAS 100 mg BID e cilostazol 100 mg BID.A paciente evoluiu com melhora do quadro e da dor com seis meses de tratamento e deambulação diária no plano diária durante 40 minutos.
DISCUSSÃO: Não existe uma estimativa da incidência desta doença relativamente rara, porém um estudo de Gibson et al 2 mostra a presença da anomalia em 3,4% dos cadáveres dissecados. Como a SAAP é uma doença progressiva, capaz de gerar sérias complicações obstrutivas, quanto antes estabelecido o diagnóstico, melhores são os resultados a longo prazo8. Em relação à paciente atendida no HUAV, o diagnóstico precoce proporcionou boa resposta ao tratamento clínico, com controle dos sintomas, sem necessidade de intervenção cirúrgica.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1.Almeida MJ, Yoshida WB, De Melo NR. Síndrome do aprisionamento da artéria poplítea. J Vasc Br.2003;2(3):211-19.
2. Gibson MHL, Mills JG, Johson GE, et al. Popliteal artery entrapment sydrome. Ann Surg. 1977;185:341-8.
Palavras Chaves:  1) Aprisionamento vascular 2) Artéria Poplítea 3) Isquemia
Fonte Financiadora: UNIFENAS



SIMPÓSIO DE PESQUISA, 6., 2011, SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 10., 2011, Alfenas.
Anais eletrônicos... SEMIC. Alfenas: UNIFENAS, 2011.
Disponível em: http://www.unifenas.br/pesquisa
Versão on-line ISSN 1983-294X e em CD-rom ISSN 1983-2931