XIII Simpósio de Pesquisa
XVII SEMIC - Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS
24 a 26 de outubro de 2018



SÍNDROME DO APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLÍTEA


MACEDO, Hiago Pereira; Discente do curso de Medicina
CARVALHO, João Batista Vieira de; Orientador(a)
DAMASCENO, Amanda Campos; Discente do curso de Medicina
MARQUES, Jéssica Daniele; Discente do curso de Medicina
SOUZA, Anna Luiza; Discente do curso de Medicina

Esta síndrome é caracterizada pelo aprisionamento extrínseco da artéria poplítea causado pelo desvio de seu trajeto anatômico habitual ou compressão por estruturas musculotendinosas da fossa poplítea1. Esta variação anatômica foi descrita pela primeira vez em 1879 por Stuart2,3 e batizada por Love e Whelan4 em 1965 com a denominação atual e desde então tem despertado muita atenção e interessePaciente de 26 anos, sexo feminino, procurou o serviço de Cirurgia Vascular com quadro de dor a deambulação por 30 metros, de início há 6 seis meses, típica de claudicação com piora recente. Ao exame físico observou-se pulsos diminuídos em membro inferior direito e presentes sem alterações em membro inferior esquerdo. Indice tornozelo-braço de 0,6. Pressão supramaleolar direita de 60 mmHg e Pressão arterial sistêmica de 120 mmHg. Solicitados dupplex scan que revelou fluxo trifásico em artérias femorais e poplítea supragenicular e monofásico em artérias distais da perna em MID; fluxo trifásico em todas as artérias de MIE. Solicitado então angio-ressonância magnética de MID que revelou estenose segmentar de a poplítea direita por banda fibrosa na fossa poplítea.Chegou-se ao diagnóstico de Síndrome do Aprisionamento da Artéria Poplítea (SAAP) clássica e foi indicação de tratamento com AAS 100 mg BID e cilostazol 100 mg BID.A paciente evoluiu com melhora do quadro e da dor com seis meses de tratamento e deambulação diária no plano diária durante 40 minutosNão existe uma estimativa da incidência desta doença rara, porém um estudo de Gibson mostra a presença da anomalia em 3,4% dos cadáveres dissecados. Considerando os relatos de caso da literatura e a prática clínica, é possível admitir que apesar de rara em números absolutos, é mais comum do que se pensava, e até considerá-la empiricamente como a principal causa de claudicação intermitente.
Palavras Chaves:  1) poplítea 2) artéria 3) síndrome
Fonte Financiadora: UNIFENAS



SIMPÓSIO DE PESQUISA, 13, 2018, SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 17., 2018, Alfenas.
Anais eletrônicos... SEMIC. Alfenas: UNIFENAS, 2018.
Disponível em: http://www.unifenas.br/semic
Versão on-line ISSN 1983-294X