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28 de julho de 2015

Professores e acadêmicos de Direito da UNIFENAS envolvidos com júri real


Everton Marques
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Laís; Ana Paula Barroso Salles Paiva Prado, supervisora do NPJJ; Paulo Gustavo e Ana Carla Tavares Coelho, também supervisora do Núcleo

O NPJJ (Núcleo de Prática Jurídica e Judiciária) do curso de Direito da UNIFENAS, por meio da estagiária Laís Cristina dos Santos e do professor da disciplina de Processo Penal 3, o advogado Claudinei Ferreira Moscardini Chavasco, foi responsável pela defesa de um dos quatro réus suspeitos de envolvimento com a morte de uma universitária em Varginha-MG, no ano de 2009. Por falta de provas, o acusado, defendido pelo Núcleo, foi absolvido no júri popular que ocorreu neste mês de julho, na comarca de Alfenas.

Nos bastidores, Laís Cristina, que está no 10º período de Direito, e o prof. Claudinei Ferreira, contaram com o apoio dos supervisores, estagiários do NPJJ e também da Universidade (alunos do 7º, 8º, 9º e 10º períodos) na elaboração da estratégia de defesa. De acordo com o prof. Paulo Gustavo Alves Vilela, coordenador do Núcleo, houve muita dedicação por parte da defesa, que teve acesso aos autos faltando dois meses para o júri. “Laís e o Dr. Claudinei foram os escalados para o trabalho em júri. Quero parabenizar a todos e em especial a nossa estagiária que exerceu um brilhante papel e fez sua tarefa conforme nossas orientações”, disse Paulo Gustavo.

Laís afirmou que “poder participar efetivamente de um Tribunal do Júri foi uma experiência indescritível”. A acadêmica destaca que a aprendizagem no Núcleo ultrapassa as atividades jurídicas e valoriza o ser humano, ao buscar conhecer e aprender a lidar com a dor de muitos que passam por conflitos. “Agradeço primeiro a Deus e a Universidade José do Rosário Vellano por propor aos seus alunos um estágio que atende a atividade acadêmica e cumpre com um belíssimo papel social. Somente uma instituição preocupada com a formação de seus alunos é capaz de gerar atividades desta natureza, sendo o Júri em que participei, junto com o NPJJ, uma das maiores e melhores experiências profissionais em minha vida, que me gerou imenso crescimento”, enfatiza a aluna.
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Laís Cristina e o professor Claudinei Ferreira


Como destacou a reportagem do Jornal dos Lagos, publicada em 15 de julho, na página 9, os jurados absolveram, por falta de provas, Paulo César Souza (28 anos), Renato Chagas da Silva (24) e Nilmarques Laurindo Marques (de 30 anos, este defendido pelo NPJJ) de envolvimento na morte de Aline de Fátima Ferreira, então com 31 anos de idade. Neste mesmo júri o advogado Samuel Milazzato Ferreira (68) foi condenado a 21 anos e quatro meses de prisão por ser o mandante do assassinato. Após terminar um relacionamento de 11 anos com Samuel, Aline passou a sofrer ameaças e houve uma tentativa de sequestro, quatro meses depois recebeu três tiros no peito, na porta da sua casa em Varginha. Ela cursava o último período de Direito.