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30 de novembro de 2018

Semana dedicada à pesquisa


Everton Marques
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Dra. Nhayandra destacou a relevância de uma boa redação para quem deseja publicar seus estudos

A palestra “A Arte da Redação Científica: Da ideia à publicação” foi o ponto de partida para a abertura do 13º Simpósio de Pesquisa e 17º Semic (Seminário de Iniciação Cientifica da UNIFENAS). Dra. Nhayandra Christina Dias e Silva, pós-doutoranda em Ciência Animal da Universidade, responsável por abordar o tema, procurou desmistificar que apenas quem deseja seguir carreira acadêmica deve se envolver com pesquisa e destacou a importância da redação para a iniciação.

Nhayandra disse que “se você faz um determinado estudo dentro da Universidade e aquilo não é divulgado, simplesmente é um papel em branco”. Um papel em branco, pois, como explicou, houve um investimento financeiro, tempo dispensado e sem resultado a ser colhido.

Atentos à palestra, o público, em sua maioria formada por pesquisadores e alunos de graduação, pôde compreender o quanto publicações, como as revistas indexadas e seus editores, são exigentes para que determinado estudo seja publicado. Segundo a palestrante, a boa redação é um dos requisitos mais importantes. “Ela se aplica principalmente na parte técnica e na parte acadêmica. Então, você vai escrever um projeto, você vai colocar toda a sua metodologia, você vai depois ter os seus resultados para gerar uma publicação e essa publicação gerar um alto impacto na sociedade acadêmica.”

A palestra ocorreu no câmpus de Alfenas, porém as apresentações dos estudos divulgados no Simpósio de Pesquisa e no SEMIC ocorreram simultaneamente nos seis câmpus da UNIFENAS, do dia 23 a 26 de outubro. Os trabalhos realizados por alunos de graduação e pós-graduação foram submetidos à apreciação de avaliadores da instituição e externos da UFLA e da UNIFAL.

De acordo com a professora Clícia Valim Côrtes Gradim, coordenadora institucional de bolsas de iniciação científica e diretora adjunta de pesquisa e pós-graduação da UNIFENAS, foram apresentados 500 trabalhos. “Isso demonstra o quê? Que a Universidade está fazendo o seu papel de pegar o seu aluno da graduação, estimulá-lo a ser um aluno diferente, introduzindo-o na iniciação científica para depois colaborarmos com a formação dele no nível de pós-graduação, seja lato sensu ou stricto sensu, e assim entrar no mercado de trabalho com mais capacidade, mais competitivo.”

Estudantes como Thanity Paolla Reis Dompieri Rodrigues já perceberam como a iniciação científica pode ser significativa na sua formação. A aluna do décimo período do curso de direito, do câmpus de Alfenas, desenvolveu duas pesquisas ao longo da graduação. “Eu percebi a importância que isso trouxe para mim, não só como profissional como pessoal também. Eu almejo continuar nessa linha de caminho, tanto que já estou me preparando para o mestrado. As pesquisas me influenciaram, praticamente, em 100%.”