Especialista afirma que empreendedorismo e Inteligência Artificial caminham juntos
Everton Marques
Andrei afirma que inteligência artificial deve ser usada de forma estratégica
Com a proposta de preparar os futuros médicos para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, o Comitê UNIFENAS – IFMSA Brazil (Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina) organizou a palestra “Empreendedorismo Médico aliado à Inteligência Artificial”. Ela foi proferida pelo empresário Andrei Costa Faria, mentor em Inteligência Artificial e Marketing Médico.
O encontro reuniu estudantes de Medicina na sala de metodologias ativas da UNIFENAS, no câmpus de Alfenas. O palestrante apresentou um cenário em que, em 10 anos, o mercado profissional, desta área, terá o dobro da concorrência. Esta realidade exigirá novas habilidades aos profissionais, como dominar a inteligência artificial e usá-la no seu consultório. “Hoje, vamos pensar: a IA pode ajudá-lo no próprio marketing, ela pode ajudar na experiência do paciente, de como posso ter uma decisão clínica mais acertada, me ajudar em processos”, disse Andrei.
A palestra direcionou os futuros médicos para o uso da inteligência artificial de forma estratégica. “Importante a gente mostrar isso para o profissional médico: a IA não veio para substituí-lo. Mas vem para ajudar a melhorar vários processos e ele ganhar produtividade, ganhar notoriedade e ter mais tempo para ele, para família, e para dar atenção para quem realmente merece, o paciente.”
Voltada para os estudantes de Medicina, dos primeiros anos, a organização da palestra coube ao Comitê UNIFENAS IFMSA Brazil. Como disse o estudante do 5º período de Medicina, Augusto Silva de Souza, presidente do Comitê, a Federação tem por objetivo promover uma medicina mais humanizada e com enfoque na formação de um médico que faça diferença.
Augusto destaca que o evento teve duas propostas: A primeira relacionada ao dinamismo das mudanças rápidas no mercado de trabalho. Nas suas palavras, “se o estudante não conseguir adaptar-se às mudanças, começar a se ver como empreendedor e não só como agente de saúde, ele vai passar muitos apertos, muitas dificuldades na sua trajetória médica”. A segunda proposta é direcionada à IA. “Ela é um recurso que vai ajudar muito nessa questão do empreendedorismo, mas não só, até mesmo na parte técnica. E os estudantes já se habituarem com isso desde o início da formação é essencial também. Além de facilitar o lado deles, promove uma melhor saúde para o paciente”, conclui o estudante.